Dentro do bar tinha muitas pessoas, tocava uma musica country um tanto melancólica. Homens bebiam e jogavam pôquer, no outro canto do bar alguns casais se beijavam e se olhavam sem amor.
A mulher retirou seu paletó risca de giz e pendurou no cabide. Ela usava um longo vestido vermelho que combinavam com suas jóias rubis, o cabelo castanho caia em cascatas em suas costas. Caminhou lentamente até o balcão onde o garçom secava um copo com muito cuidado.
-Dois copos de Whisky e uma morte rápida. Para viagem, por favor.
O garçom a olhou profundamente antes de se virar para preparar seu pedido. Era um homem acinzentado, de rosto comprido e com o cabelo muito preto penteado para trás. Voltou estantes depois segurando um pequeno copo de vidro e uma garrafa, serviu a moça.
- O que quer uma mulher tão jovem com a morte? - O garçom sorriu meio de lado.
- Longa história. - A mulher deu um único gole na bebida quente, fazendo seu rosto corar.
- As pessoas geralmente contam suas longas e tristes histórias antes de partir. - Dizendo isso continuou secando com determinação os copos. - Fique a vontade para se abrir.
A mulher ajeitou o cabelo atrais da orelha enquanto perdia-se em lembranças passadas.
- Havia um homem que me dava de tudo, seus olhos eram bondosos e seu sorriso gentil. - Ao falar a mulher passava a mão na pulseira em seu pulso magro. Era tal como um pai para mim... Morreu.
"O segundo foi o mais incrível dos homens, me fazia rir e tínhamos uma invejável amizade, como se fossemos irmãos. Fui feliz por uma vida inteira ao seu lado. Mas ele gostava de fugir da realidade as vezes e em uma noite fria igual a essa foi quando ele comprou sua passagem só de ida para fora da realidade. - A mão da mulher desceu aos dedos finos e compridos onde um anel com ma enorme pedra carmesim descansava.
O garçom não mais secava o copo, prestando atenção apenas na triste histórias de perdas da mulher a sua frente. Encheu o segundo copo da moça quase automaticamente.
"Agora, como eu vim parar aqui, tem haver com o ultimo homem. Apos a morte do ultimo quem eu havia dito, vaguei sem rumo e em uma dessas estradas encontrei um homem que dividia a mesma tristeza que eu. Ele me entregou esse colar, - Uma enorme pedra vermelha em formato de coração - Disse-me que poderíamos ter sido felizes em outa época, em uma situação diferente, e que seu tempo estava acabando. Retirou seu paletó e colocou em mim sem me perguntar nada. Me apaixonei por sua tristeza.
Quando coloquei a mão dentro do bolso havia um papel e uma pequena caixinha... -Dizendo isso, a mulher se levantou indo até onde havia deixado o paletó. Enfiou a mão nos bolsos retirando uma caixinha da qual contava retornou apressada ao seu lugar. Veja, essa era a caixa."
Como se tivesse sido acordado de um sonho, o garçom voltou a sua antiga falta de expressão, falou:
- Eu me lembro desse homem. Ele veio aqui não faz muito tempo. Pediu o mesmo que você, mas não bebeu nada aqui. Ele estava com pressa de se encontrar com a morte.
A mulher levantou-se, já estava meio inquieta, vendo-a daquele jeito, o garçom saiu mais uma vez para buscar seu pedido. Trouxe uma caixa com um pedaço de papel em cima.
- Aqui está o seu pedido senhorita. Será por conta da casa.
-Obrigada.
A mulher pegou a caixa, vestiu seu paletó risca de giz e saiu noite a fora. Deixou que o vento frio beijasse sua pele antes de continuar a andar. Virou-se e viu a placa "Noite dos Suicidas" deu um breve sorriso e foi se encontrar com o homem dos olhos tristes.
"O segundo foi o mais incrível dos homens, me fazia rir e tínhamos uma invejável amizade, como se fossemos irmãos. Fui feliz por uma vida inteira ao seu lado. Mas ele gostava de fugir da realidade as vezes e em uma noite fria igual a essa foi quando ele comprou sua passagem só de ida para fora da realidade. - A mão da mulher desceu aos dedos finos e compridos onde um anel com ma enorme pedra carmesim descansava.
O garçom não mais secava o copo, prestando atenção apenas na triste histórias de perdas da mulher a sua frente. Encheu o segundo copo da moça quase automaticamente.
"Agora, como eu vim parar aqui, tem haver com o ultimo homem. Apos a morte do ultimo quem eu havia dito, vaguei sem rumo e em uma dessas estradas encontrei um homem que dividia a mesma tristeza que eu. Ele me entregou esse colar, - Uma enorme pedra vermelha em formato de coração - Disse-me que poderíamos ter sido felizes em outa época, em uma situação diferente, e que seu tempo estava acabando. Retirou seu paletó e colocou em mim sem me perguntar nada. Me apaixonei por sua tristeza.
Quando coloquei a mão dentro do bolso havia um papel e uma pequena caixinha... -Dizendo isso, a mulher se levantou indo até onde havia deixado o paletó. Enfiou a mão nos bolsos retirando uma caixinha da qual contava retornou apressada ao seu lugar. Veja, essa era a caixa."
Como se tivesse sido acordado de um sonho, o garçom voltou a sua antiga falta de expressão, falou:
- Eu me lembro desse homem. Ele veio aqui não faz muito tempo. Pediu o mesmo que você, mas não bebeu nada aqui. Ele estava com pressa de se encontrar com a morte.
A mulher levantou-se, já estava meio inquieta, vendo-a daquele jeito, o garçom saiu mais uma vez para buscar seu pedido. Trouxe uma caixa com um pedaço de papel em cima.
- Aqui está o seu pedido senhorita. Será por conta da casa.
-Obrigada.
A mulher pegou a caixa, vestiu seu paletó risca de giz e saiu noite a fora. Deixou que o vento frio beijasse sua pele antes de continuar a andar. Virou-se e viu a placa "Noite dos Suicidas" deu um breve sorriso e foi se encontrar com o homem dos olhos tristes.
May
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