Um casal vinha de longe trocando adjetivos cruéis até que pararam os dois em frente a uma casinha. Tão bela era a casinha que quem via parecia que era feita de açúcar. Talvez, tivessem realmente usado açúcar em sua composição. Açúcar em excesso porque ali era tudo, feito de extremos.
Pararam em frente a casa, dois paços em frente a porta. Um paço. Sem titubear A Moça deu um tapa de mão aberta no rosto de seu conjugue. Levado por uma raiva muito sentida no momento e sem nada pensar o Homem revidou na pobre moça com tamanha a força que a pele pálida de porcelana da moça ficou vermelha quase como a cor de seus cabelos carmesim, os 5 dedos nodosos de seu amado ou ex amado ficava pulsando carimbado em seu rosto de boneca.
Com os olhos tão abertos que pareciam saltar de suas orbitas a moça se meteu dentro de casa e sumiu la dentro. Sem contentar-se com o feito o Homem tratou de segui-la porta a dentro. A casinha (muito bonita e floriu) era iluminada somente pela luz da lua que estava cheia e enorme naquela noite. Realmente a Noite estava linda.
Ah... mais que tragedia... A moça correu para cozinha e das sombras saiu com uma faca muito afiada que raramente era usada. Assim como o homem não exitou em bater em seu belo e delicado rosto, ela também não exitou em furar seus belo e desprotegido corpo.
Ah... Mas quanto sangue... devo dizer que ela soltou a faca (mas a faca não soltou o homem) e ele caiu...
Caiu deitado de barriga pra cima, em cima do tapete que sua tia havia comprado na semana passada . Puts! Sangue é uma coisinha chata pra limpar depois que seca! E ali tinha um montão...
A Moça correu para a noite (linda noite) e gritou por socorro. E uma moça bonita recebeu (é claro) ajuda...
Na manha seguinte no hospital a bela moça foi visitar seu amado, arrependida. De dia pode-se ver como o homem era belo também, não belo como ela, beleza diferente, uma beleza rustica, pele morena e tals...
O amor de sua vida, tão grande agora estava impotente diante dela. Com lagrimas em seus olhos a moça pediu perdão e chorou, de olhos semicerrados o homem assentiu, pela ultima vez. Fechou os olhos e dormiu muito, dormiu pra sempre. Foi a ultima vez que ele bateu e que ela apanho, pelo menos...
...Depois veio a solidão
May
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